Agradecimento da Chapa reeleita Avançar na Organização Consciência e LUTA!

Agradecemos todos aqueles que nos apoiaram durante a campanha, que divulgaram nossas propostas aos seus colegas, e aqueles que acreditaram e nos deram um voto de confiança para permanecermos mais um ano organizando conscientemente a luta dos estudantes e trabalhadores no Parobé. Porem precisamos dizer que não entendemos este processo eleitoral que vivenciamos como uma simples disputa entre propostas de estudantes. Entendemos como uma disputa entre um programa de luta em defesa e pela conquista de uma educação pública, popular, gratuita e de qualidade, contra a apatia e adestramento da consciência dos estudantes perante os ataques ao ensino público e aos trabalhadores, praticado pelos governos Lula, Yeda e Fogaça a serviço dos empresários. Em suma o que estava em jogo era os interesses históricos dos estudantes e trabalhadores versus os interesses dos empresários. Felizmente os estudantes do Parobé já estavam “precavidos” destes métodos e “promessas” e souberam distinguir entre os seus interesses e os de seus inimigos. No fim prevaleceu as propostas de uma gestão combativa, classista e independente para avançarmos na organização, consciência e luta.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ESTE XEROX NÃO PODE CONTINUAR!

Os problemas do xerox da escola vêm de longa data. Não é a primeira vez que vemos alunos reclamando tanto do preço, como das filas e, principalmente, da qualidade das cópias. É importante fazermos uma reflexão sobre o assunto para isso, estamos distribuindo este panfleto. Primeiramente, a pergunta: para que precisamos de um xerox dentro da escola? Rapidamente, todos respondem: para tirarmos cópias do material de aula. Mas e por que precisamos, nós, gastar dinheiro para adquirir o material necessário para estudar, se já pagamos impostos para isso? Estamos numa escola pública, não temos um poder aquisitivo alto para estudar em particulares. A maior parte do material do técnico vem do xerox: polígrafos, cópias de desenhos, etc... Livros, não recebemos nenhum temos que comprar fora, ou no próprio xerox. No caso do ensino médio, existem livros, mas os professores consideram estes fracos, e utilizam os chamados “materiais de apoio” que nada mais são do que polígrafos, apostilas e similares, apenas com um nome mais bonitinho para não escancarar o pagamento do material de aula. Com isso, ficamos reféns do funcionamento e dos custos do xerox, pois é muito raro um componente não precisar de algum tipo de impresso e praticamente todos só estão disponíveis no xerox. Muitos acham isso normal, mas o fato é que estamos pagando pela educação pública. Além do material didático, temos que levar em conta também os outros gastos que temos em função da escola: passagens escolares, materiais de determinados componentes (como Desenho Técnico, por exemplo), de aulas práticas (como os jalecos das aulas de laboratório do ensino médio), o crachá que a direção obriga os novos alunos a pagar, sob pena de não poder se matricular... Tudo isso significa só uma coisa: estamos pagando pela educação numa escola pública. O correto seria que o estado fornecesse verbas suficientes para arcar com os custos totais da educação professores, instalações E materiais. Mas não é isso que acontece. O estado não fornece verba suficiente para os estudantes, e temos que pagar duas vezes a primeira em impostos, que são redirecionados para as empresas falidas ao invés da educação, e a segunda no nosso dia-a-dia. Isto é uma característica do capitalismo, onde o Estado abandona cada vez mais sua função social (fornecer aos “cidadãos” saúde, educação, segurança, etc.) para se tornar protetor dos ricos empresários, que já recebem generosas isenções de impostos. Seria um mal menor se o xerox funcionasse de forma eficiente, mas não é isso o que acontece. Muitas vezes a única máquina que funciona acaba estragando, e então ficamos sem ter onde adquirir o material, quando então o xerox fica fechado. A última vez ocorreu há pouco tempo, nas primeiras semanas de aula da volta das férias. Diante dessa situação, e vendo o descontentamento dos estudantes, o GEPA convoca uma reunião para discutir a questão do xerox e, se possível, organizar alguma ação conjunta entre os estudantes para que se alcance uma solução. Já vimos, em inúmeros exemplos, que do poder público nada se pode esperar. É preciso que nós, estudantes, nos organizemos e lutemos por nossos interesses.

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