Agradecimento da Chapa reeleita Avançar na Organização Consciência e LUTA!

Agradecemos todos aqueles que nos apoiaram durante a campanha, que divulgaram nossas propostas aos seus colegas, e aqueles que acreditaram e nos deram um voto de confiança para permanecermos mais um ano organizando conscientemente a luta dos estudantes e trabalhadores no Parobé. Porem precisamos dizer que não entendemos este processo eleitoral que vivenciamos como uma simples disputa entre propostas de estudantes. Entendemos como uma disputa entre um programa de luta em defesa e pela conquista de uma educação pública, popular, gratuita e de qualidade, contra a apatia e adestramento da consciência dos estudantes perante os ataques ao ensino público e aos trabalhadores, praticado pelos governos Lula, Yeda e Fogaça a serviço dos empresários. Em suma o que estava em jogo era os interesses históricos dos estudantes e trabalhadores versus os interesses dos empresários. Felizmente os estudantes do Parobé já estavam “precavidos” destes métodos e “promessas” e souberam distinguir entre os seus interesses e os de seus inimigos. No fim prevaleceu as propostas de uma gestão combativa, classista e independente para avançarmos na organização, consciência e luta.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Moção de apoio à greve dos trabalhadores em educação

O Grêmio Estudantil do Parobé manifesta seu apoio à luta dos servidores públicos e em especial à greve dos trabalhadores em educação. O governo Yeda escolheu a dedo este momento, desfavorável para a luta dos professores e funcionários de escola, para dar continuidade a seu projeto de desmonte da educação e tentar aprová-lo sem resistência da comunidade escolar. Entendemos que a paralisação das aulas neste momento prejudica o término do ano letivo. Porém, não foram os professores que escolheram a hora da luta, foi o governo Yeda que escolheu esse momento para jogar a opinião pública contra o funcionalismo público, e concretizar o projeto que outros governos já tentaram aprovar, como Olívio Dutra e Germano Rigotto.

Estamos certos de que pior do que a paralização das aulas é o desmonte dos serviços públicos em geral e espcificamente da educação pública, que se expressa através dos arrochos salariais (reajustes salariais insuficientes), infra-estrutura sucateadas (falta de verbas para manutenção das salas de aulas e melhoria dos laboratórios e espaços das escolas) e a Enturmação, que a exemplo do REUNI de Lula, amontoa estudantes em salas de aula para não contratar mais professores, dificultando assim o aprendizado dos alunos e aumentando o desemprego.

Apoiamos a greve dos trabalhadores em educação, por se tratar de um método de luta legítimo dos trabalhadores. No entanto, para essa luta se tornar vitoriosa, precisa buscar o apoio da comunidade escolar e de outras categorias, se apoiar fundamentalmente na luta direta contra o governo Yeda, na independência de classe, na propaganda e agitação contra o capitalismo, que é o responsável por esses ataques.

Por isso nos colocamos ao lado dos trabalhadores em educação nessa luta contra o desmonte da educação pública e na luta por uma educação pública, popular, gratuita e de qualidade.